quarta-feira, 30 de setembro de 2009

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Novela um programa imperdível


Assistindo e Analisando Telenovela

Na trama central, uma paixão proibida entre dois indianos de origem muito diferentes. Maya(Juliana Paes)moradora do Rajastão,filha de uma tradicional família da casta de comerciantes. Bahuan( Márcio Garcia) um dalit (intocável) – parte do contigente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas. Como toda indiana, Maya sempre acreditou que ninguém melhor do que seus pais para escolher o homem certo para marido, antes de conhecer Bahuan, por quem se apaixona. No caminho, estão Raj Ananda(Rodrigo Lombardi), o sonho dourado dos pais de Maya; a indiana se casa com Raj, grávida de Bahuan, pois este a abandonou dizendo que voltaria depois de 1 ano, sem saber que ela estava grávida;para seu desgosto que pensa que ela não o esperou porque não quis. Bahuan, com ódio de Maya e Raj, faz tudo para atrapalhar o casal e se vingar de Maya. Nas duas semanas de análise da novela, o sofrido segredo de Maya está por explodir, ela teme o castigo de seu marido,por mentir sobre a paternidade do filho Niraj; junto com o desmascaramento de Yvone, uma psicopata, fria e calculista foram o auge da semana;a novela discute: adultério perdoado; inseminação artificial com contrato excluindo os direitos de paternidade; preconceito cultural contra os dalits;o incentivo dos pais pela contravenção de filhos extremamente mimados; preconceitos contra doentes mentais; malandros indianos que aplicam golpes em inocentes; morto que está vivo.O folhetim televisivo é uma grande vitrine de produtos, destinado a todo o público brasileiro de A à Z; quanto as influências, no linguajar é marcante, pois vira gíria, quanto aos hábitos de consumo e modismo,é transitório, basta aparecer outra novela , que outros modismos aparecerão; eu acho que a novela é interessante do jeitinho que ela foi concebida,uma boa idéia e um ótimo passatempo.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Show da Vida

ATIVIDADE 4- TCE3 UAB-UnB Pólo de Itapetininga
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1
Truman Burbank (Jim Carrey) morador da cidadezinha litorânea de SeaHeven, funcionário de uma empresa de seguros,casado com a enfermeira Meryl (Laura Linney). A exceção que difere Truman dos outros milhões de norte-americanos de classe média é que a única coisa real que existe em SeaHeaven é o próprio Truman. Todos os outros habitantes, são atores representando, e a cidade não passa de um imenso cenário, o maior e mais tecnológico já construído pelos homens. Seu diretor Christof (Ed Harris) observa e comanda tudo através de um estúdio que monitora todas as 5000 câmeras existentes na cidade e ele e sua equipe ficam escondidos atrás da bela lua que ilumina o céu artificial de SeaHeaven. A vida de Truman é televisionada 24 horas por dia e ele é o primeiro homem que, há 30 anos, tem sua vida completamente controlada pelos outros. Todas suas decisões são acompanhadas e até seus interesses amorosos e suas relações familiares foram praticamente impingidas pelo diretor do programa. O único problema é que Truman não pode sair da cidade afinal ele é o astro do programa e toda a produção se esforça para mantê-lo lá, como um prisioneiro. Tudo é inventado e colocado para atrair audiência dos telespectadores. E o filme começa justamente no momento em que ele passa a desconfiar que sua vida não é real.Comparando com os realities shows atuais, constatamos o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida pela vida alheia, a tara do “voyerismo”; tônicas de programas do tipo “Big Brother”,um fenômeno contemporâneo. Curioso, por exemplo, quando personagens anunciam produtos para as câmeras (“merchandising”) ou quando o diretor interfere em cenas, com sugestões como “aumente a neblina”, “abaixe a música”, “dê mais brilho ao pôr do sol”, “acione a tempestade” ou “aumente a velocidade do vento”, transformando Truman numa marionete deste mundo criado pela mídia, onde o diretor brinca com o destino de outrem, posicionando-se como um deus.

geraldofogaca.blogspot.com

O Show de Truman