quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O Show da Vida

ATIVIDADE 4- TCE3 UAB-UnB Pólo de Itapetininga
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1
Truman Burbank (Jim Carrey) morador da cidadezinha litorânea de SeaHeven, funcionário de uma empresa de seguros,casado com a enfermeira Meryl (Laura Linney). A exceção que difere Truman dos outros milhões de norte-americanos de classe média é que a única coisa real que existe em SeaHeaven é o próprio Truman. Todos os outros habitantes, são atores representando, e a cidade não passa de um imenso cenário, o maior e mais tecnológico já construído pelos homens. Seu diretor Christof (Ed Harris) observa e comanda tudo através de um estúdio que monitora todas as 5000 câmeras existentes na cidade e ele e sua equipe ficam escondidos atrás da bela lua que ilumina o céu artificial de SeaHeaven. A vida de Truman é televisionada 24 horas por dia e ele é o primeiro homem que, há 30 anos, tem sua vida completamente controlada pelos outros. Todas suas decisões são acompanhadas e até seus interesses amorosos e suas relações familiares foram praticamente impingidas pelo diretor do programa. O único problema é que Truman não pode sair da cidade afinal ele é o astro do programa e toda a produção se esforça para mantê-lo lá, como um prisioneiro. Tudo é inventado e colocado para atrair audiência dos telespectadores. E o filme começa justamente no momento em que ele passa a desconfiar que sua vida não é real.Comparando com os realities shows atuais, constatamos o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida pela vida alheia, a tara do “voyerismo”; tônicas de programas do tipo “Big Brother”,um fenômeno contemporâneo. Curioso, por exemplo, quando personagens anunciam produtos para as câmeras (“merchandising”) ou quando o diretor interfere em cenas, com sugestões como “aumente a neblina”, “abaixe a música”, “dê mais brilho ao pôr do sol”, “acione a tempestade” ou “aumente a velocidade do vento”, transformando Truman numa marionete deste mundo criado pela mídia, onde o diretor brinca com o destino de outrem, posicionando-se como um deus.

geraldofogaca.blogspot.com

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