segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Considerações sobre I Mostra de Arte Tecnológica
Aconteceu dia 03/10/2009 a I Mostra de Arte Tecnológica na UAB-Polo de Itapetininga, ocasião que foram exibidos os vídeos dos universitários dos curso de licenciatura em teatro e paralelo a este evento foram expostos trabalhos de arte postal, contamos com a visita do público discente da UAB e também com convidados da comunidade itapetiningana; na ocasião recebemos muito elogios pelos vídeos elaborados.Confiamos que isso seja uma semente para germinar novas iniciativas de propagar e divulgar a VÍDEO ARTE.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Trabalhando com Arte Postal
Estudando sobre arte postal eu relembrei a época da minha infância onde desenhavámos nossos próprios cartões de natal, ilustrávamos os mesmos com motivos alusivos ao evento e enviávamos aos parentes utilizando dos serviços dos correios; era muito interessante, pois nos orgulhávamos de sermos os autores e ganhávamos os elogios das pessoas que os recebiam. Lembrando disso enviei para quatro colegas do curso de licenciatura em teatro uma coleção de 4 galerias de desenhos feitos a lápis preto, datados de 2000 e com temática em rostos de atrizes brasileiras, dentre elas:Cacilda Becker, Fernanda Montenegro e Laura Cardoso.
Confecção de Máscara Teatral
O primeiro processo da confecção de uma máscara é a moldagem do rosto do ator, para tanto é necessário utilizarmos de um hidrocolóide irreversível(conhecido como alginato), eu conheço bem este material porque sou Cirurgião-Dentista, e trabalho há anos com ele,deveremos isolar os cabelos com filme de pvc, a pele do rosto com creme hidratante e com um rolete de pano a moldura do rosto para receber a "gelatina do alginato que será aplicada sobre o semblante da pessoa. O molde obtido será vasado com gesso comum, que após desenformado e seco receberá um tela de florista em recortes e com uso de cola+água formará um arcabouço de sustentação de camadas de tiras de papel "higiênico unidas por cola branca e água, que após secagem comporá a máscara teatral personalizada para rosto do ator. Seguirão outras fases de emassamento com massa corrida se a intenção de conseguir uma textura mais lisa for o objetivo, bem como a pintura da mesma, na fase de acabamento.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Assistindo e Analisando Telenovela
Na trama central, uma paixão proibida entre dois indianos de origem muito diferentes. Maya(Juliana Paes)moradora do Rajastão,filha de uma tradicional família da casta de comerciantes. Bahuan( Márcio Garcia) um dalit (intocável) – parte do contigente humano que os textos sagrados definem como “a poeira aos pés do deus Brahma, aqueles considerados impuros e condenados a nem mesmo tocar com sua sombra um integrante das altas castas. Como toda indiana, Maya sempre acreditou que ninguém melhor do que seus pais para escolher o homem certo para marido, antes de conhecer Bahuan, por quem se apaixona. No caminho, estão Raj Ananda(Rodrigo Lombardi), o sonho dourado dos pais de Maya; a indiana se casa com Raj, grávida de Bahuan, pois este a abandonou dizendo que voltaria depois de 1 ano, sem saber que ela estava grávida;para seu desgosto que pensa que ela não o esperou porque não quis. Bahuan, com ódio de Maya e Raj, faz tudo para atrapalhar o casal e se vingar de Maya. Nas duas semanas de análise da novela, o sofrido segredo de Maya está por explodir, ela teme o castigo de seu marido,por mentir sobre a paternidade do filho Niraj; junto com o desmascaramento de Yvone, uma psicopata, fria e calculista foram o auge da semana;a novela discute: adultério perdoado; inseminação artificial com contrato excluindo os direitos de paternidade; preconceito cultural contra os dalits;o incentivo dos pais pela contravenção de filhos extremamente mimados; preconceitos contra doentes mentais; malandros indianos que aplicam golpes em inocentes; morto que está vivo.O folhetim televisivo é uma grande vitrine de produtos, destinado a todo o público brasileiro de A à Z; quanto as influências, no linguajar é marcante, pois vira gíria, quanto aos hábitos de consumo e modismo,é transitório, basta aparecer outra novela , que outros modismos aparecerão; eu acho que a novela é interessante do jeitinho que ela foi concebida,uma boa idéia e um ótimo passatempo.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
O Show da Vida
ATIVIDADE 4- TCE3 UAB-UnB Pólo de Itapetininga
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1
Truman Burbank (Jim Carrey) morador da cidadezinha litorânea de SeaHeven, funcionário de uma empresa de seguros,casado com a enfermeira Meryl (Laura Linney). A exceção que difere Truman dos outros milhões de norte-americanos de classe média é que a única coisa real que existe em SeaHeaven é o próprio Truman. Todos os outros habitantes, são atores representando, e a cidade não passa de um imenso cenário, o maior e mais tecnológico já construído pelos homens. Seu diretor Christof (Ed Harris) observa e comanda tudo através de um estúdio que monitora todas as 5000 câmeras existentes na cidade e ele e sua equipe ficam escondidos atrás da bela lua que ilumina o céu artificial de SeaHeaven. A vida de Truman é televisionada 24 horas por dia e ele é o primeiro homem que, há 30 anos, tem sua vida completamente controlada pelos outros. Todas suas decisões são acompanhadas e até seus interesses amorosos e suas relações familiares foram praticamente impingidas pelo diretor do programa. O único problema é que Truman não pode sair da cidade afinal ele é o astro do programa e toda a produção se esforça para mantê-lo lá, como um prisioneiro. Tudo é inventado e colocado para atrair audiência dos telespectadores. E o filme começa justamente no momento em que ele passa a desconfiar que sua vida não é real.Comparando com os realities shows atuais, constatamos o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida pela vida alheia, a tara do “voyerismo”; tônicas de programas do tipo “Big Brother”,um fenômeno contemporâneo. Curioso, por exemplo, quando personagens anunciam produtos para as câmeras (“merchandising”) ou quando o diretor interfere em cenas, com sugestões como “aumente a neblina”, “abaixe a música”, “dê mais brilho ao pôr do sol”, “acione a tempestade” ou “aumente a velocidade do vento”, transformando Truman numa marionete deste mundo criado pela mídia, onde o diretor brinca com o destino de outrem, posicionando-se como um deus.
geraldofogaca.blogspot.com
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1
Truman Burbank (Jim Carrey) morador da cidadezinha litorânea de SeaHeven, funcionário de uma empresa de seguros,casado com a enfermeira Meryl (Laura Linney). A exceção que difere Truman dos outros milhões de norte-americanos de classe média é que a única coisa real que existe em SeaHeaven é o próprio Truman. Todos os outros habitantes, são atores representando, e a cidade não passa de um imenso cenário, o maior e mais tecnológico já construído pelos homens. Seu diretor Christof (Ed Harris) observa e comanda tudo através de um estúdio que monitora todas as 5000 câmeras existentes na cidade e ele e sua equipe ficam escondidos atrás da bela lua que ilumina o céu artificial de SeaHeaven. A vida de Truman é televisionada 24 horas por dia e ele é o primeiro homem que, há 30 anos, tem sua vida completamente controlada pelos outros. Todas suas decisões são acompanhadas e até seus interesses amorosos e suas relações familiares foram praticamente impingidas pelo diretor do programa. O único problema é que Truman não pode sair da cidade afinal ele é o astro do programa e toda a produção se esforça para mantê-lo lá, como um prisioneiro. Tudo é inventado e colocado para atrair audiência dos telespectadores. E o filme começa justamente no momento em que ele passa a desconfiar que sua vida não é real.Comparando com os realities shows atuais, constatamos o culto à celebridade, a vida íntima das pessoas, a curiosidade mórbida pela vida alheia, a tara do “voyerismo”; tônicas de programas do tipo “Big Brother”,um fenômeno contemporâneo. Curioso, por exemplo, quando personagens anunciam produtos para as câmeras (“merchandising”) ou quando o diretor interfere em cenas, com sugestões como “aumente a neblina”, “abaixe a música”, “dê mais brilho ao pôr do sol”, “acione a tempestade” ou “aumente a velocidade do vento”, transformando Truman numa marionete deste mundo criado pela mídia, onde o diretor brinca com o destino de outrem, posicionando-se como um deus.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Vamos Assistir Televisão
Atividade 2- Vamos Assistir Televisão - UAB-UnB-Polo Itapetininga
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1 TCE 3- Resenha
Programa: “Toma Lá Dá Cá”-18/08/2009-Episódio: “Respondez Si Vous Pait?”
Sitcom destinado a todos os públicos, trata do relacionamento familiar e entre vizinhos, de um edifício de apartamentos de classe média onde são desenrolados argumentos de situações de equívocos, falcatruas e mexericos; os jogos de valores sociais estão calcados em interesses individuais e/ou grupais;que quase sempre estimulam a vaidade pessoal a ridicularização de alguma personagem, a ênfase ao “malcaratismo”, as investidas de uma homossexual da terceira idade na empregada, a falta de ética de profissionais liberais; em suma os conceitos de justiça, de trabalho, de amor, da diversidade sexual e ética são utilizados com crítica principalmente quando algum assunto no cenário nacional se mostra em evidência, e quase sempre são extraídos assuntos que rendem boas risadas.Não promovem a reflexão desses valores, apenas servem de matéria prima para a chacota, isto é, a caçoada da situações e a avacalhação de valores; o pai julga a filha uma mal caráter “congênita”; o filho um desocupado e incompetente de primeira linha, a mulher é fútil, ele se mostra um crítico cruel de tudo e de todos, mas também não trabalha e vive de folga permanente, estão caracterizados como se estivessem constantemente em férias e a vida cotidiana é uma festa . Os homossexuais são alvo de piadinhas constantes; a empregada é sempre humilhada quando comenta sobre alguma história da sua terra natal, a síndica é malcaráter e fofoqueira.Uma das mães é volúvel e vaidosa, a outra é prendada e mais boboca, o dentista é falido e anti ético, a psicóloga conta particularidades dos pacientes para todos, a avó é ninfomaníaca, a filha é trambiqueira. Nos intervalos comerciais os produtos oferecidos vão de refrigerante até cartão de crédito. Quanto a influenciar a massa popular que assiste, eu considero que não influencia porque ele é muito caricato, apenas acho que o linguajar do povo pode sofrer algum tipo de incorporação, como bordões:
“Prefiro Não Comentar” e “Mara”, pela galera mais jovem que curte o programa. Por se tratar de um programa humorístico eu não mudaria nada, acho divertido, apesar de achar que ele não é politicamente correto, mas ele de fato é um besteirol televisivo de sucesso e divertidíssimo.
geradofogaca.blogspot.com
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1 TCE 3- Resenha
Programa: “Toma Lá Dá Cá”-18/08/2009-Episódio: “Respondez Si Vous Pait?”
Sitcom destinado a todos os públicos, trata do relacionamento familiar e entre vizinhos, de um edifício de apartamentos de classe média onde são desenrolados argumentos de situações de equívocos, falcatruas e mexericos; os jogos de valores sociais estão calcados em interesses individuais e/ou grupais;que quase sempre estimulam a vaidade pessoal a ridicularização de alguma personagem, a ênfase ao “malcaratismo”, as investidas de uma homossexual da terceira idade na empregada, a falta de ética de profissionais liberais; em suma os conceitos de justiça, de trabalho, de amor, da diversidade sexual e ética são utilizados com crítica principalmente quando algum assunto no cenário nacional se mostra em evidência, e quase sempre são extraídos assuntos que rendem boas risadas.Não promovem a reflexão desses valores, apenas servem de matéria prima para a chacota, isto é, a caçoada da situações e a avacalhação de valores; o pai julga a filha uma mal caráter “congênita”; o filho um desocupado e incompetente de primeira linha, a mulher é fútil, ele se mostra um crítico cruel de tudo e de todos, mas também não trabalha e vive de folga permanente, estão caracterizados como se estivessem constantemente em férias e a vida cotidiana é uma festa . Os homossexuais são alvo de piadinhas constantes; a empregada é sempre humilhada quando comenta sobre alguma história da sua terra natal, a síndica é malcaráter e fofoqueira.Uma das mães é volúvel e vaidosa, a outra é prendada e mais boboca, o dentista é falido e anti ético, a psicóloga conta particularidades dos pacientes para todos, a avó é ninfomaníaca, a filha é trambiqueira. Nos intervalos comerciais os produtos oferecidos vão de refrigerante até cartão de crédito. Quanto a influenciar a massa popular que assiste, eu considero que não influencia porque ele é muito caricato, apenas acho que o linguajar do povo pode sofrer algum tipo de incorporação, como bordões:
“Prefiro Não Comentar” e “Mara”, pela galera mais jovem que curte o programa. Por se tratar de um programa humorístico eu não mudaria nada, acho divertido, apesar de achar que ele não é politicamente correto, mas ele de fato é um besteirol televisivo de sucesso e divertidíssimo.
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domingo, 23 de agosto de 2009
O Quarto Poder X Muito Além Do Cidadão Kane
Resenha do filme I “O Quarto Poder” e o documentário “Muito Além do Cidadão Kane”
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1 UAB-UnB Pólo de Itapetininga
O filme o tema central é a abordagem do poder da mídia sobre a opinião pública numa espécie de jogo com as emoções.
Os principais personagens são: um jornalista inescrupuloso, Max Ranchett ( Dustin Hoffmann) e um segurança de museu demitido, Sam Baily, pai desempregado, ( John Travolta), presa oportuna, nas garras do audacioso jornalista.
Verificam-se que os interesses dos personagens residem na manipulação pelo jornalista ,dos fatos, para conseguir retomar a sua posição de âncora de um telejornal e quanto ao funcionário demitido tentar provar que o acidente do disparo da arma foi involuntário e também mostrar a família dele e à sociedade que ele queria trabalhar.
São observadas também que existem relações entre os interesses individuais e a conduta ética destes personagens, a saber: o jornalista se mostra oportunista em deturpar um episódio de uma animosidade acirrada entre a dona do museu e seu ex-segurança, que culminou vitimando uma terceira pessoa, e transformar o fato, que poderia ser rapidamente solucionado, num seqüestro com reféns ;o segurança utiliza da violência para retomar seu emprego.
O papel da mídia no filme, manipulando uma situação tendenciosa da cobertura, com pesquisa de opinião sobre Sam, onde as matérias eram editadas para darem maior audiência. A posição dos veículos de comunicação vai se moldando ao interesse do público, que acompanha tudo através da mídia.
Ficção e realidade não estão muito distantes, um exemplo sobre a manipulação sensacionalista foi o caso da Escola Infantil BASE de São Paulo, onde antes mesmo de apuradas as denúncias sobre abuso sexual em crianças, a mídia veiculou fatos e depoimentos de envolvidos que condenaram antecipadamente os educadores, sem comprovação.
O filme leva-nos a refletir sobre um aspecto tão importante do profissionalismo, que é da ética na vida social. Não é possível que o homem prefira ser entretido a ser edificado.
No documentário verifica-se que um império televisivo como a Rede Globo, está na posição hegemônica, graças aos conchavos e cooperativismos com militares da ditadura e com políticos carreiristas e grupos internacionais em manobras suspeitas para trocas de favores para o fortalecimento das redes de televisão. São comentados outros empresários como Silvio Santos que se servem da ingenuidade dos humildes, enganando-os com “Carnês da Felicidade” ou exploram a miséria humana em programas deprimentes. Constata-se a força midiática na manipulação da opinião pública e do jornalismo sensacionalista e alienante, onde na guerra da audiência vale tudo.
José Geraldo Fogaça de Almeida TEA 1 UAB-UnB Pólo de Itapetininga
O filme o tema central é a abordagem do poder da mídia sobre a opinião pública numa espécie de jogo com as emoções.
Os principais personagens são: um jornalista inescrupuloso, Max Ranchett ( Dustin Hoffmann) e um segurança de museu demitido, Sam Baily, pai desempregado, ( John Travolta), presa oportuna, nas garras do audacioso jornalista.
Verificam-se que os interesses dos personagens residem na manipulação pelo jornalista ,dos fatos, para conseguir retomar a sua posição de âncora de um telejornal e quanto ao funcionário demitido tentar provar que o acidente do disparo da arma foi involuntário e também mostrar a família dele e à sociedade que ele queria trabalhar.
São observadas também que existem relações entre os interesses individuais e a conduta ética destes personagens, a saber: o jornalista se mostra oportunista em deturpar um episódio de uma animosidade acirrada entre a dona do museu e seu ex-segurança, que culminou vitimando uma terceira pessoa, e transformar o fato, que poderia ser rapidamente solucionado, num seqüestro com reféns ;o segurança utiliza da violência para retomar seu emprego.
O papel da mídia no filme, manipulando uma situação tendenciosa da cobertura, com pesquisa de opinião sobre Sam, onde as matérias eram editadas para darem maior audiência. A posição dos veículos de comunicação vai se moldando ao interesse do público, que acompanha tudo através da mídia.
Ficção e realidade não estão muito distantes, um exemplo sobre a manipulação sensacionalista foi o caso da Escola Infantil BASE de São Paulo, onde antes mesmo de apuradas as denúncias sobre abuso sexual em crianças, a mídia veiculou fatos e depoimentos de envolvidos que condenaram antecipadamente os educadores, sem comprovação.
O filme leva-nos a refletir sobre um aspecto tão importante do profissionalismo, que é da ética na vida social. Não é possível que o homem prefira ser entretido a ser edificado.
No documentário verifica-se que um império televisivo como a Rede Globo, está na posição hegemônica, graças aos conchavos e cooperativismos com militares da ditadura e com políticos carreiristas e grupos internacionais em manobras suspeitas para trocas de favores para o fortalecimento das redes de televisão. São comentados outros empresários como Silvio Santos que se servem da ingenuidade dos humildes, enganando-os com “Carnês da Felicidade” ou exploram a miséria humana em programas deprimentes. Constata-se a força midiática na manipulação da opinião pública e do jornalismo sensacionalista e alienante, onde na guerra da audiência vale tudo.
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